segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tempo de Amor

Quando duas ou mais raparigas se sentam à mesa dum café, é certinho que a conversa vai acabar em amor. Hoje foi verão na esplanada do café e lembrei-me do refrão desta música que não consegui cantarolar de maneira a que a identificassem. Se a conversa for com duas brasileiras, então vai certamente aprender novas formas de falar, como trem, se namorar (você se namora?), pondo o carro na frente dos bois, esgotar a ficha, gozar, beijinho de selo... Vai aprender também (se é que não sabe ainda) que tentar proteger os outros do sofrimento (ocultando a verdade) é perpetuá-lo no tempo. Ao contrário do que possa parecer - um acto de altruísmo - é, na verdade, a mais pura cobardia. Mas tem que sofrer, mas tem que chorar, mas tem que querer, pra poder amar.




Ah, bem melhor seria 
Poder viver em paz 
Sem ter que sofrer 
Sem ter que chorar 
Sem ter que querer 
Sem ter que se dar 

Ah, bem melhor seria 
Poder viver em paz 
Sem ter que sofrer 
Sem ter que chorar 
Sem ter que querer 
Sem ter que se dar 

Mas tem que sofrer 
Mas tem que chorar 
Mas tem que querer 
Pra poder amar 

Ah, mundo enganador 
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe coisa mais triste que ter paz 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 

O tempo de amor 
É tempo de dor 
O tempo de paz 
Não faz nem desfaz 

Ah, que não seja meu 
O mundo onde o amor morreu

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 


Tempo De Amor
Baden Powell

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