"E à frente do lugubre cortejo, soam as palhetas roucas do ruge ruge, raspando estridentemente o ar, riscando os nossos ouvidos. Outr'ora precedia este devoto cortejo uma brava malta que se encarregava de fazer publico exame de consciencia aos pavidos bracarenses, semi-ocultos nas trevas da noite, e eram acusados, deante de todos, de alguma picardia ou irregularidade que mais lhes aprazia se conservasse em segredo". Já não há esta costumeira, "mas ainda o ruge ruge faz ouvir os seus roucos rugidos". É assim que esta matraca de pau agitada pelos farricocos recorda pela tradição oral o que o seu som estridente anunciava...
[fotografia e não só]