[muitas histórias começam com era uma vez, mas as histórias da fotografia começam quase sempre por no estúdio do fotógrafo, ou também no carimbo do fotógrafo, ou ...]
Foi no verso duma fotografia de Joaquim Coelho da Rocha que encontrei este nome estranho (estrangeiro) que me fez sentir o desejo de saber mais: Whittoyne. Recreios Whittoyne.
Feliz e infelizmente, encontram-se na rede milhares de documentos que de outra forma nunca viriam à superfície.
E assim Whittoyne apareceu - numa acção de capital nominal da Empeza Exploradora de Recreios Whittoyne; no título de um artigo, Os Recreios Whittoyne [na publicação Lisboa do meu tempo e do passado, de João Paulo Freire (1929-1930)], na obra Feiras e outros divertimentos populares de Lisboa, de Mário Costa (1950), num artigo de Manuel Villaverde e numa tese de mestrado de Licínia Ferreira (2011).
N' A velha Lisboa, diz-se que depois de 1755 se construíram algumas casas de espectáculos públicos (praça de Touros no Campo de Sant'Ana, o teatro da Rua dos Condes, o teatro das Variedades e o circo Price, na Rua do Salitre, desaparecidos) e também os Recreios Whittoyne, à "Praça dos Restauradores, com a sua esplanada até quase à cerca da casa professa de S. Roque, hoje edifício da Misericórdia"...
Empreza Exploradora de Recreios Whittoyne, 1875 © Biblioteca Nacional |
O fotógrafo J.C. da Rocha & C.ª, com atelier na Praça dos Restauradores, em Lisboa, fez carimbar no verso dos seus cartões de visita a inscrição Recreios Whittoyne.
Que relação entre Joaquim da Rocha e os Recreios?
Seria o fotógrafo responsável pela empresa, ou a sua c.ª?
[E agora, meninos e meninas, é preciso ler os livros e procurar mais e mais, amanhã, que agora são horas de fazer ó ó]
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