© the thanatos archive É já de 2002 o artigo intitulado "Os funerais de "anjinho" na literatura de viagem", habilmente escrito por Luiz Lima Vailati para a Revista Brasileira de História. Tendo como base a literatura constituída de relatos e memórias de viagem, Vailati analisa as práticas e representações da morte da criança nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro nos períodos Brasil colonial e imperial (1822-1889). "Sobre o "anjinho", os visitantes estrangeiros se mostraram favoravelmente surpresos pelo esmero em que esses pequenos defuntos eram arrumados e expostos. "Prazerosamente", "ricamente" são os termos por meio dos quais homens como John Lucccock, já no começo do período estudado, e mais tarde Daniel Kidder, lançam mão para descrever a maneira pela qual eram preparadas as crianças. [...] Assumindo uma dimensão de insondável importância, devia-se cuidar do aspecto pelo qual o corpo se ia apresentar no reino ...
[fotografia e não só]