quarta-feira, 31 de julho de 2013

voyeur

Mulheres da família de Belisário Pimenta a ler
© Belisário Pimenta | Colecção de fotografias de Belisário Pimenta, Univ. Coimbra


(é para isto que servem os arquivos da memória digitais... no sossego da casa, tal como elas viam os figurinos do Figaro, nós vemo-las a elas)

terça-feira, 30 de julho de 2013

biciclete

Correio do Minho, 1933.



Foi aprovado pela Assembleia da República, este mês, o novo código da estrada que introduz alterações quanto à circulação de velocípedes (que se define como veículo com duas ou mais rodas accionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais ou dispositivos análogos).
Os condutores de velocípedes, "utilizadores vulneráveis" receiam ser atropelados pelos condutores de automóveis.




segunda-feira, 22 de julho de 2013

santa luzia milagrosa


A Memória de um Banho Santo e a Menina dos Olhos dão início a um ciclo de cinema que o Cineclube Aurélio Paz dos Reis está a desenhar em conjunto com a Clarabóia, denominado Hestória(s) do Minho, uma cartografia cinematográfica.
Nesta sessão de cinema documental estarão os realizadores Regina Guimarães - com o seu filme Menina dos Olhos, sobre a festa em devoção de Santa Luzia (Guimarães) e Carlos Eduardo Viana - a abrir a sessão (esta quarta, às nove e meia, na Casa do Professor) com o documentário Memória de um Banho Santo, sobre a romaria de S. Bartolomeu do Mar.


A Menina dos Olhos (2012) é uma das curtas-metragens duma série de 12 intitulada "Histórias de Guimarães", iniciativa de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.
As festas vimaranenses de Santa Luzia e a importância do olhar no enamoramento são pretexto para ouvirmos relatos na primeira pessoa de várias pessoas que contam a forma como se conheceram, como namoravam e como se apaixonaram, mas também como mantiveram acesa a chama do amor (com as Passarinhas e os Sardões à mistura, claro).


(Santa Luzia celebra-se a 13 de dezembro e São Bartolomeu a 24 de Agosto)

domingo, 21 de julho de 2013

sabor a Lisboa

©wheelhouse







“O mundo está demasiado azedo e chateado. Precisa de mais doçura... Precisa do sabor voluptuoso e reconfortante de um pastel de nata acabado de sair do forno”. 



Braga ficou mais doce desde há um mês para cá. A receita é simples e está à vista de todos na esquina do largo de S. Francisco.
Chama-se Nata, veio de Lisboa e pretende adocicar os quatro cantos do mundo.

sábado, 20 de julho de 2013

Barnardo's photographic archive


Ao longo dos próximos meses, o arquivo Barnardo vai ser digitalizado em Manchester. Devido a questões de espaço na Barnardo, a organização planeia destruir as imagens originais, a menos que um arquivo ou museu queira resgatar estes documentos históricos. 

Um dos mais antigos arquivos dedicados à fotografia, o arquivo fotográfico da instituição Barnardo, actualmente alojado em Barkingside, East London, está sob ameaça de ser destruído após ser digitalizado.
A importância destas belas imagens - não só para a história da fotografia, mas para o estudo das práticas de arquivamento e para a história social britânica - não pode ser menosprezada. É imperativo que a sua importância material seja mantida e que não se torne em mais um arquivo composto unicamente por um punhado de zeros e uns.
[Há certas determinações sobre o uso público de imagens de crianças ao cuidado da instituição e as imagens seriam sujeitas a uma regra de privacidade cem anos, mas ainda assim estariam acessíveis para o trabalho privado e / ou académico.]

Se souber de uma instituição, arquivo, museu, associação ou alguém disposto a ajudar a salvar este arquivo de grande relevância histórica por favor contacte o arquivista martine.king@barnardos.org.uk
[O material está arquivado em prateleiras de cerca de 15 metros de comprimento que guardam caixas de arquivo de cerca de 8 cm de profundidade e cerca de 20 cm de altura]


(este artigo é uma tradução livre deste de Michael Pritchard)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

scar

anúncio de exibição do filme Scarface no Teatro Circo.
 Correio do Minho, 1932.

a maior produção cinematográfica americana de então passou no teatro circo de braga em fevereiro de 1932: scarface, de Howard Hawks.

toni mata, a mando do joni, o grande luís, leading crime boss da parte sul de Chicago.
joni e toni controlam a zona e vendem cerveja em bares ilegais. joni adverte toni para que não se meta com as gangues irlandesas que controlam a parte norte de Chicago.
enfim, avisos, poder, namoradas, norte e sul à disputa com pelo menos dois happy endings, à mistura com gangues, gangsters e bas-fond que inspiraram o filme homónimo de Brian de Palma, de 1983.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

a luz conta

still de Light is Calling [Bill Morrison, 2004]
começou hoje na 21.ª edição do curtas a retrospectiva do realizador americano Bill Morrison (1965), cujo texto de apresentação nos tinha deixado com a pulga atrás da orelha.
ficamos fãs.





quarta-feira, 3 de julho de 2013

esticar a cidade





de quinta a sábado decorre na Universidade do Minho uma conferência internacional que juntará investigadores de vários continentes, bloguistas, escritores e organizações da sociedade civil em torno das interfaces da lusofonia [resumos das comunicações, AQUI]


integrado neste seminário decorre um programa cultural a que se chamou um pé na língua, que inclui quarta-feira, dia 3 de julho, uma visita à cidade de Braga a partir do mapa use-it.

os autores do texto do use-it Braga irão por um pé na cidade, a partir da Arcada, às 15h, um pouco mais ou menos.








terça-feira, 2 de julho de 2013

contos de prata

para a clementina
(bem-vinda!)

saiu o primeiro conto de prata das fotografias do avesso da Clementina. vamos ficar atentas (sem cochilar) para aprender a revelar e a sorrir com esta rapariga que promete contar acerca de toda a prata de que são feitas as fotografias. a rapariga é da prata da casa e acreditamos no seu (belo) sorriso.







"Era uma vez um Sr. Viseu sorridente, um Sr. Viseu com vida e ar de bem disposto – coisa rara nos dias que correm, ares pouco ou nunca demonstrados, o que talvez se deva ao peso da ingratidão da vida; ou simplesmente foi um hábito que se perdeu – sorrir faz parte de uma aprendizagem, mas não é como andar de bicicleta – esquece-se o rir quando ficamos muito tempo sem o praticar. Temos a Sra. Viseu airosa – não sei se alguma vez desaprendeu a rir, mas sei que a vida foi-lhe ingrata. Por último temos a Sra. Veiga, mãe da Sra. Viseu – pouco ou nada lhe sei. Sorri. "
Inês Viseu

Publicação em destaque

as fontes discretas

já no distante ano de 2009, Maria do Carmo Serén publicou um artigo sobre a minha tese de mestrado, a que chamou de " as fontes discre...