recepção do bispo António Barroso. Ilustração Portuguesa, 1914. « Há duas coisas das quais sei que não irei morrer: parto e medo » Antes de ser bispo do Porto (1899) António Barroso (1854-1918) foi bispo de Hymeria (Moçambique) e missionário na Diocese de São Tomé de Meliapor (Índia). Depois da instauração do regime republicano, Barroso foi um dos bispos que se recusou a deixar de ler na missa a Pastoral Colectiva do Episcopado Português . A Carta, com data de 24-12-1910, foi impressa mais tarde, e enviada aos párocos para ser lida na missa dominical durante o mês de março de 1911 - carta que, segundo Matos Ferreira , foi "um protesto formal às medidas do governo", onde os Bispos "reiteram o respeito pelo novo regime instituído", mas informam que "os católicos não podiam cooperar com quem hostilizasse o catolicismo". O governo republicano não só se opôs à sua leitura , como desterrou das suas dioceses os bispos mais corajosos e empenh...
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