quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Start up from macOS Recovery

I ran First Aid and got "First Aid found corruption that needs to be repaired. To repair the startup volume, run First Aid from Recovery."  

How can I do it?

1. hold down Command (⌘) + R immediately after turning on or restarting your Mac. Release when you see the Apple logo.

2. you will then see this box




3. choose DISK UTILITY and then FIRST AID.

4. restart & you are done!

note:
If you can't start up from macOS Recovery, try holding down Option-Command-R to start up from macOS Internet Recovery [need internet connection for this option]

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

grão de mostarda

[grão de mostarda: a propósito do Colégio da Regeneração de Braga]

Colégio da Regeneração, Braga, início do século XX.
Ilustração Católica, 1915.








“O reino dos céos é similhante ao grão de mostarda que, sendo a menor das sementes, vem a dar a maior das plantas hortenses, diz o Santo Evangelho. “Reino dos céos” toma-se muitas vezes pela “Egreja do tempo presente”, e de suas obras portanto”.



Em 1869 era um “alfôbre numa casa de campo do arrabalde dos Areaes”; em 1915, o abrigo fundado pelo "Capellão do Carmo prosperou e medrou apesar dos maiores contratempos", até dar o Colégio da Regeneração...

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Pensão Estrelinha

Casa Diu

É oficial - a Casa Diu tornou-se pública. Depois de um anúncio apressado no Booking, antes de ter tudo direitinho como manda a Lei [que quase ditou a minha bancarrota e uma visita da ASAE], a Casa Diu, da estalajadeira Cochinilha, abre portas para receber hóspedes. Para já, para que fique conforme os requisitos de alojamento local, é alugado todo o apartamento e posteriormente - assim que tiver a placa identificativa de AL - poderão ser alugados quartos, independentemente...

 Aviso aos estalajadeiros iniciantes: ler toda a documentação legal.
Assim muito resumidamente, a fazer:
1. o ninho, com requisitos de segurança obrigatórios: extintor, manta corta-fogo e respectiva sinalética, livro de reclamações [não esquecer afixação de folha referindo a existência do mesmo, bem como outra com o n.º nacional de emergência: 112]
2. abrir actividade nas Finanças com o código 55201 - alojamento mobilidado para turistas;
3. comunicação prévia à Câmara Municipal.

Oportunamente dar-se-ão mais informações sobre o assunto - pese embora a simplificação burocrática - tem alguns "quês". Mas, quem os não tem?

email:
pensaostrelinha@gmail.com




segunda-feira, 30 de maio de 2016

EE Esaguy Espanca


ESAGUY, Augusto - Figuras do Passado: Florbela Espanca. Ilustração, ano XI, n.º 253 (1 jul. 1936), p. 21.


ESAGUY, Augusto - Figuras do Passado: Florbela Espanca. Ilustração, ano XI, n.º 253 (1 jul. 1936), p. 21.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Lisboa de Outrora

capa de Lisboa de Outrora, 1938.  


publicação póstuma das crónicas de João Pinto de Carvalho, TINOP, (1858-1936), coordenada por Luís Macedo e Gustavo Adriano de Matos Sequeira (1880 – 1962), escritor, dramaturgo, olisipógrafo...






FONTES
http://www.publico.pt/opiniao/jornal/matos-sequeira-um-dos-mais-notaveis-olisipografos-do-seculo-xx-25130098

https://toponimialisboa.wordpress.com/2016/04/05/a-rua-do-investigador-olisiponense-gustavo-de-matos-sequeira/

http://www.escritas.org/pt/estante/gustavo-de-matos-sequeira




terça-feira, 17 de maio de 2016

Esta é a Cidade

O Porto © José Manuel Bacelar

 

Esta é a Cidade, e é bela.
Pela ocular da janela
foco o sémen da rua.
Um formigueiro se agita,
se esgueira, freme, crepita,
ziguezagueia e flutua.

Freme como a sede bebe
numa avidez de garganta,
como um cavalo se espanta
ou como um ventre concebe.

Treme e freme, freme e treme,
friorento voo de libélula
sobre o charco imundo e estreme.
Barco de incógnito leme
cada homem, cada célula.
É como um tecido orgânico
que não seca nem coagula,
que a si mesmo se estimula
e vai, num medido pânico.

Aperfeiçoo a focagem.
Olho imagem por imagem
numa comoção crescente.
Enchem-se-me os olhos de água.
Tanto sonho! Tanta mágoa!
Tanta coisa! Tanta gente!
São automóveis, lambretas,
motos, vespas, bicicletas,
carros, carrinhos, carretas,
e gente, sempre mais gente,
gente, gente, gente, gente,
num tumulto permanente
que não cansa nem descança,
um rio que no mar se lança
em caudalosa corrente.

Tanto sonho! Tanta esperança!
Tanta mágoa! Tanta gente!

António Gedeão [Rómulo de Carvalho] 

a minha noite de núpcias


A Minha Noite de Núpcias (1931)

A Minha Noite de Núpcias (1931) foi a versão portuguesa do americano "Her Wedding Night" de Frank Tuttle (1930), com Clara Bow e Ralph Forbes.
Estreou em maio de 1931, ano d' "A Severa" de Leitão de Barros, o primeiro filme sonoro nacional.
A versão portuguesa do filme foi dirigida por Alberto Cavalcanti e realizada por E. W. Emmo. Com Beatriz Costa e Leopoldo Fróes, entre muitos outros.


scenas de A Minha Noite de Núpcias


FONTES
http://cvc.instituto-camoes.pt/cinema/cronologia/cro033.html
http://www.carloscorreia.net/citi2/cultura/teatro/artistas/beatriz_costa/noite_nupcias.html
http://cinemaportugues.com.pt/?tag=a-minha-noite-de-nupcias

sábado, 7 de maio de 2016

Life is Good

from Life is Good and Good For You in New York, by William Klein


William Klein trocou Nova Iorque por Paris depois da Segunda Guerra Mundial. Foi só depois de ter deixado a cidade que a conseguiu fotografar. Concebeu o trabalho para existir em forma de livro, que o próprio editou e desenhou - diz-se, não comprovei, não folheei. Encontrei por aqui e amei.

[conta Colin Westerbeck que a "pior" fotografia do livro (a mais desfocada e least readable) foi tirada num baile onde estava também Robert Franck, a fotografar para o seu livro, The Americans ]

Life is Good and Good For You in New York: Trance Witness Revels (Paris: Editions du Seuil, 1956) by William Klein.










quarta-feira, 27 de abril de 2016

quinta-feira, 21 de abril de 2016

A Luz dos Fotógrafos I


[A Luz dos Fotógrafos]
Título Original
Olho de Vidro

Título Original
Olho de Vidro
Ano:1982 | Duração: 38'
Título original: Olho de Vidro

Primeiro de dois episódios sobre a História da Fotografia, da autoria de António Sena. Neste programa são abordados os primórdios da fotografia, com pioneiros como Niépce e Daguerre, e a evolução dos processos fotográficos ao longo desses primeiros cem anos de história. A consolidação da utilização generalizada da fotografia durante todo o século XIX, e o nascimento das várias tendências que o futuro confirmaria.
A Luz dos Fotógrafos: de 1820 a 1920, no Arquivo RTP.



domingo, 17 de abril de 2016

no hospital

Fazendo uma operação, Hospital de S. Marcos, 1914.
 
Não se percebe bem o que fazem os médicos que cercam o corpo de pés cruzados deitado na marquesa - imagino que seja uma imagem encenada. Reza a legenda que se trata do "Dr. Alfredo Machado fazendo uma operação, coadjuvado pelos seus colegas Camillo Guimarães e Balthazar Ribeiro". Terá sido feita no Hospital de S. Marcos, cidade de Braga. Foi publicada em 1914 na Ilustração Católica.

 

sexta-feira, 15 de abril de 2016

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Acção Católica no Salão

A Juventude Independente Católica Feminina de Braga tinha sede no Salão Recreativo Bracarense, ao largo dos Remédios. Ao Salão teve lugar, em 1936, um costumado Curso de Religião.

A Juventude Independente Católica Feminina de Braga tinha sede no Salão Recreativo Bracarense, ao largo dos Remédios. Ao Salão teve lugar, em 1936, um costumado Curso de Religião.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Júlia represente!



A Júlia Mendes. in Paixão, Mucio da - Espírito alheio: episodios e anecdotas de gente de theatro. São Paulo: C. Teixeira & C.ª, 1916.


"Júlia Mendes foi uma rapariga talentosa que atravessou a scena portugueza com o brilho fugaz de um meteoro. Contam-se dela cousas espantosas, mas basta apenas uma referencia para se ver quanto era original a trefega rapariga. Uma vez, em Braga, á hora do espectáculo no Theatro S. Geraldo, Júlia Mendes entendeu que não devia representar. Interveio a policia e a actriz foi parar á presença da autoridade. De volta a Lisboa Júlia Mendes foi para logo assediada pelos repórters que desejam entrevistal-a. A um jornalista d' O Imparcial, disse ella: — O Galhardo perguntou-me aqui ha tempos se eu queria ir ao Brasil. Respondi-lhe logo: conforme “as condições”. — E quanto queres ganhar? — Um conto e oitocentos, passagens pagas e um beneficio. — Isso não ganha a Eéjane, disse o Galhardo, dou-te um conto de réis. — Não acceito, respondi. E por causa disso temos andado um pouco de candeias ás avessas. Mandou-me elle para o Porto. Fui. Ora, aconteceu que na noite em que se representava no Príncipe Real, A Invasão sem nada me prevenirem, substituíram a artista que costumava a trabalhar commigo por uma corista. Que diabo! Eu não serei uma artista de génio, mas quero que tenham commigo as atenções que mereço... Fomos depois para Braga, sem ao menos me dizerem em que peças iria eu entrar, na terra das frigideiras. Pelo caminho, indaguei do secretario da empresa: — Onde estão as minhas malas? — Vão juntas com as da companhia. — Olha! Se chegar lá tudo escangalhado, não represento, fica sabendo, insisti eu. Vocês andam a fazer-me partidas e depois queixem-se e digam que sou maluca. Assim que cheguei ao hotel, mandaram-me dizer que se representava naquella noite A Invasão. Chegavam nesse mesmo momento as minhas malas. Tranquillamente preparei tudo e dirigi-me para o theatro. — Eh! disse o Cabral, sabes quem vae representar contigo? É a Paz Rodrigues. — Sim ? . . . Pois fica sabendo que me vou embora. Não represento. Grita o Cabral, eu gesticulo e não lhe fico atraz. Dirigi-me á porta e metti-me no hotel. Dahi a bocado entra o commissario que se dirige a mim nestes termos : — Você tem que ir já representar. — Não trabalho porque me offenderam. — Olhe que o caso é serio ! . . . — Deixal-o ser. Não represento ! Não represento ! Não represento ! Foi um salseiro de todos os diabos. Chovem jornalistas ao hotel, empresários, estudantes. Braga, a pacifica perde a cabeça, e se lhe restam alguns cabellos, poem-se-lhes todos em pé. — D. Júlia represente! dizem-me os cónegos. — Então, D. Júlia! Está ahi tanta gente para a ouvir, supplicam os estudantes. E lá fora a multidão ululante, furiosa, clamava: — Venha D. Júlia representar! Venha! Venha! Eu já estava meio convencida. Os amáveis pedidos tinham-me chocado. Era Braga em peso que supplicava: magistrados, doutores, o seminário e a tropa. Puz o chapéo á cabeça, e vou a sahir para o theatro, mas nisto eis que de novo surge o fatal commissario de policia, que se dirige a mim, berrando: — Você vae ou não vae trabalhar? — Pois não vou! Agora é que não vou! Nisto surge um policia, um policia que me diz desaforadamente: — Hade ir, quer queira, quer não. Ande lá p'ra deante! — Não vou! Apparecem mais trez policias: — Hade ir á força ! Estava a ver que era capaz de vir toda a esquadra. . . Deu-me um impeto. Ia a atirar-me para cima da policia, quando a tensão nervosa me subjugou. Cahi com uma síncope. Quando tornei a mim, dei com o colega Simões Coelho que, á cabeceira da cama do hotel, tentava reanimar-me. O sr. dr. que mora ali perto, indignado com as brutalidades da policia, quiz que eu fugisse pelas trazeiras do hotel, que communica com a sua casa. . . A policia infame cercara o hotel e Simões Coelho declarou-me que estava presa! Isto só em Braga!! — Venha aqui o commissario, que me quero explicar, disse eu. Preciso de me defender. Eil-o que surge, o homem tenebroso, o Manique bracarense. Os ânimos estavam já serenados. Elle declarou-me então: — Os empresários nada querem da senhora. O Galhardo paga todos os prejuisos. Respirei! Fora a multidão aquietava-se. Os cónegos retiravam-se para a ceia de caldo verde; Braga, depois desse tremendo reboliço, socega, preparando-se para a somnéca reparadora. Appareceu-me, por fim, o administrador, que é um homem ás alturas, que me tratou muito bem, acabando por dizer- me que estava em liberdade. Não quiz ouvir mais nada. Peguei das malas e safei-me para Lisboa. . . — E a companhia? — Lá representou hontem e lá representa hoje! E que vae fazer agora ? Quaes são as suas intenções ? — Agora temos que falar, eu e o sr. Luiz Galhardo. Lamento a questão; o publico foi muito gentil commigo, e daqui prometto aos cónegos, ao seminário, ao quartel e aos estudantes, que não heide morrer sem lhes mostrar numa revista ou numa peça, de que habilidades e de que gentilezas é capaz uma actriz. Braga augusta, até breve! até sempre!! Júlia Mendes morreu, sem realisar essa promessa. Uma terrível tuberculose cortou-lhe em breve o delicado fio da vida. Júlia Mendes era uma rapariga alegre e buliçosa, cheia de mocidade, de graça e de encanto. Estava no theatro fazia pouco tempo, não tinha ainda biographia, mas era portadora de um nome que foi repetido por muitas boccas, por entre os echos das aclamações. Abraçando a vida artística, para a qual revelava uma tamanha vocação, ao cabo de poucos mezes, graças ao seu talento, á sua graça, conquistava os pináculos da gloria, como estrella de revistas e operetas. Possuía a irrequieta rapariga um génio um tanto aventureiro, e foi isso que a levou ao palco, acceitando radiante de alegria um contracto que ofereceu o empresário Galhardo. Surgir em scena e conquistar as sympathias do publico foi para ella obra de um momento. As platéas vibravam de enthusiasmo quando ella apparecia sobre as taboas, dando aos seus papeis o toque inconfundivel da sua innata garotice. Depois dos successos em que se viu mettida em Braga, a pacata e tranquilla terra dos cónegos, Júlia Mendes resolveu fazer-se empresaria e montou uma espécie de theatro na Feira de Agosto, com o qual chegou a ganhar rios de dinheiro. Era endiabrada a pobre e talentosa rapariga. A sua silhueta pode ser traçada com rapidez. No começo foi cançonetista e andou pelos míticos halls pelos cabarets e cafés-concerto a mostrar a sua plástica, a sua voz e a sua petulância. O êxito foi completo. Depois de recolher nesses centros de attracçoes muitos louros e muitas louras também, decidiu-se a ser estrella no género alegre. O seu triumpho foi absoluto. Estreou no Príncipe Real, de Lisboa, fazendo uns papeis na revista Ó da guarda! que foi um dos grandes successos da época. Sahindo do Príncipe Real, Júlia Mendes foi para o Avenida, obtendo ahi um êxito extraordinário nas revistas A, B. C. Foi naquella revista que ella se apresentou á platéa do Rio de Janeiro, que para logo conquistou. No meio de todos os seus triumphos artisticos Júlia Mendes mostrava-se uma bohemia incorrigível, da escola de Angela Pinto e outras. Metteu-se em muitas patuscadas, commetteu extravagâncias e loucuras que lhe abalaram a delicada saúde. O resultado foi morrer tuberculosa, em plena mocidade e em pleno fastígio da gloria. Raras raparigas no theatro terão conseguido subir tão alto em tão pouco tempo. A sua passagem pela scena lusitana pode ser comparada, no rigor da chapa, a um desses meteoros que deslumbram pelo fulgor de seu brilho para logo se atufarem nas sombras da noite eterna”.

domingo, 10 de abril de 2016

a Morgada de Romariz

Castelo Branco, Camilo - A Morgada de Romariz. Lisboa: Livraria Editora de Matos Moreira, 1876.


"Vi esta morgada, ha tres annos, em Braga, no theatro de S. Geraldo. Estava em scena Santo Antonio, o thaumaturgo". Camilo viu Felizarda, a morgadinha de Romariz, cerca de 1873, em Braga, no theatro de S. Geraldo. Estava em cena «Santo António», de José Maria Brás Martins. "Felizarda apenas conhecia na arte dramática o «Santo Antonio» de Braz Martins, e a «Degolação dos innocentes» por onde entrou na vida infame de Herodes". Quando os viu, em Braga, no theatro de S. Geraldo, estavam casados havia já vinte e cinco anos.

"As noites de dezembro aligeiravam-se em Romariz a dormir. Ceavam e digeriam serenamente. Ao pé de um bom estomago coexistiu sempre uma boa alma. Acordavam alegres, para continuar as funcções animaes. Viviam para credito da physiologia: eram duas pessoas que se adoravam e faziam reciprocamente o seu chylo em um só orgao. Tinham um coração, um fígado, e um pancreas para os dois. N'esta vida vegetal havia ternuras cupidineas como as das cylindras e acacias florecentes; e, quando extravasavam da orbita physiologica, jogavam a bisca de trez; mas ordinariamente entretinham-se mais com o burro".


n'as [Novelas do Minho]
 

quinta-feira, 7 de abril de 2016

o destino




 

1923, 14 de fevereiro - Salão Central estreia O DESTINO (1922) de Georges Pallu, para a Invicta Film.

"A partir dum texto do jornalista e crítico teatral portuense Ernesto de Meneses, sobre nostálgicas afeições no ambiente cosmopolita e preconceituoso de Sintra, o entrecho de O Destino foi expressamente concebido para a actriz Palmira Bastos, que assim ensaiava uma ambiciosa mas solitária intervenção perante as câmaras. A estreia foi privilegiada para Lisboa, em exclusivo, mantendo-se durante várias semanas, a ponto de constituir o maior sucesso do nosso cinema mudo, em tempo de cartaz".
Passou em Braga em Dezembro de 1923.


[info]
http://www.cinept.ubi.pt/pt/filme/3085/O+Destino
http://cvc.instituto-camoes.pt/cinema/mudos/mud022.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Destino



O Destino (1922)
Produção: 1922
Drama  
Realização:  ·  Georges Pallu
Argumento:  ·  Ernesto de Meneses
Viajando de automóvel para Sintra, uma misteriosa dama, chegada a Lisboa de navio, é vítima de acidente. Entre os participantes numa festa em quinta da Marquesa de Souzel, que vão em seu socorro, uma jovem reconhece a mãe - aliás, a Viscondessa Maria de Oliveira, casada rica no Brasil, e cujo pai fora caseiro da anfitriã...
- See more at: http://www.cinept.ubi.pt/pt/filme/3085/O+Destino#sthash.iZvO5LCa.dpuf
O Destino (1922)
Produção: 1922
Drama  
Realização:  ·  Georges Pallu
Argumento:  ·  Ernesto de Meneses
Viajando de automóvel para Sintra, uma misteriosa dama, chegada a Lisboa de navio, é vítima de acidente. Entre os participantes numa festa em quinta da Marquesa de Souzel, que vão em seu socorro, uma jovem reconhece a mãe - aliás, a Viscondessa Maria de Oliveira, casada rica no Brasil, e cujo pai fora caseiro da anfitriã...
- See more at: http://www.cinept.ubi.pt/pt/filme/3085/O+Destino#sthash.iZvO5LCa.dpuf

quarta-feira, 6 de abril de 2016

há coisas novas em Portugal

Um aspecto da concentração da Juventude Operária Católica [JOC] na Avenida Central, Braga, 21 de Junho de 1936.


"Afirmação altiva da fé católica [...] demonstração clara e indesmentivel de que novos tempos surgiram para a Igreja e para a Nação".
"Há coisas novas em Portugal", terá dito, em Braga, Salazar, em frente à mocidade portuguesa.
"Há coisas novas em Portugal", sim, "coisas que só se verificam em Braga", terá dito Manuel Araújo: em 1934 a festa do 1.º de Maio; em 1936 o aniversário da Revolução Nacional; em junho de 1936 - a parada da Juventude Católica.

terça-feira, 22 de março de 2016

estado novo em BRG


Correios, Escola, Banco 
(contributo do governo de Salazar para as obras públicas de Braga, propaganda a propósito do ano X da Revolução Nacional)

maio, 1936

segunda-feira, 21 de março de 2016

Portugal da Saudade

 
Diário Oficial da União (19 out. 1933), 20172.



Segundo esta cronologia a 6 de abril de 1933: inaugurou o estúdio da Tobis Portuguesa; e Joaquim dos Santos Lima produziu em Braga, e submeteu à Censura, o documentário Portugal da Saudade, inspirado pela “vinda da Rainha da Colónia Portuguesa no Brasil, Leopoldina Belo”. Meio ano depois, foi o filme aprovado pela Comissão de Censura Cinematográfica do Brasil.


quinta-feira, 17 de março de 2016

Braga 0 - Mangualde 1

Cinema S. Geraldo. Braga, 1950.

No ano de 1950 inauguraram dois cinemas em Portugal, que ainda hoje existem: um em Mangualde (Abril), outro em Braga (Junho). O primeiro foi construído de raiz, o segundo foi adaptado de uma sala de espectáculos do início do século XX, o Salão Recreativo Bracarense.

Ambos abandonados desde a década de 80/90, foi para ambos realizada proposta de projecto de reconversão do edifício em equipamento hoteleiro (a de Mangualde, estudo de dissertação de mestrado). Felizmente para Mangualde, em virtude do empenho da Câmara, o equipamento vai ser alvo de obras de requalificação (através do PEDU [Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano, de fundos comunitários]) para servir a sua função original. O presidente da Cãmara de Mangualde disse ao Público:
"Esperamos devolver a Mangualde este edifício histórico que merece estar aberto". O ministro da Cultura, disse: “São exemplos como este, que a Câmara de Mangualde nos dá, que têm de ser seguidos um pouco por todo o país. É nesta lógica que, apesar da escassez de recursos orçamentais que o Ministério da Cultura passa, queremos articular o nosso trabalho com as autarquias e a Câmara de Mangualde é um parceiro do Ministério da Cultura, numa obra que tem justamente a ver com a estratégia que procuramos seguir ao longo do país e deve ser dada como exemplo a muitas outras regiões do país”.
É claro que a reabilitação envolve a reunião de esforços. O esforço conjunto da Arquidiocese de Braga, das associações locais, dos bracarenses e da Câmara Municipal, empenhadas em devolver à cidade este edifício, com a dignidade de outrora. Vamo-nos esforçar?

 "Para fazer a história desta sala de espetáculos de Braga é importante reunir testemunhos. Que filmes viu? A que espetáculos assistiu? Que outras memórias guarda do Cinema S. Geraldo ou até do Salão Recreativo Bracarense? Colabore na construção da história da nossa cidade através do link abaixo! E partilhe!"

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

a vida ephemera das rosas de Malherbe

Ad Sidera, 1916.



até ao céu, até às estrelas, para as estrelas

"Teve rigorosamente a vida ephemera das rosas de Malherbe – l’espace d’un matin"

Não é uma espécie de rosa. É a rosa do poema de François de Malherbe, que o escreveu para um amigo que perdera a filha:



"Mais elle était du monde,

où les plus belles choses

Ont le pire destin

Et rose elle a vécu

ce que vivent les roses,

L'espace d'un matin"

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Anna [Children] Atkins


Anna Atkins


Anna Atkins usou o cianótipo [cyanotype] para registar todas as espécies de algas encontradas nas British Isles. A primeira parte do seu trabalho, British Algae: Cyanotype Impressions, começou a ser realizada em 1843, e culminou com a publicação de um álbum intitulado Cyanotypes of British and Foreign Flowering Plants and Ferns, nos anos 50 do século XIX. O projecto é, para além do mais, um esforço seu para provar  que a fotografia podia ser útil à ciência, para além de ser esteticamente bela.



Anna Atkins: This is why British scientist who produced first photographic book has been given a Google Doodle [A look at the British scientist whose use of cyanotypes in botanical books was a first for scientific publishing, and for photography]


Ferns, cyanotype by Anna Atkins, 1840s; in the collection of the National Gallery of Art, Washington, D.C.
Courtesy National Gallery of Art, Washington, D.C.; R.K Mellon Family Foundation 2007.15.1

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Your Highness The PhotoBook


Os livros fotográficos são quase tão antigos como a própria fotografia. Henry Fox Talbot, um dos inventores, foi também o autor de um dos primeiros livros a incluir fotografias, The Pencil of Nature (1844), a par de  Anna Atkins
E se hoje é na página impressa que conhecemos o trabalho dos fotógrafos, tem sido reduzida a importância dada ao livro de fotografia. Contudo, desde há uns anos para cá, aumentou o interesse pelos livros de fotografia, livros com fotografias, livros fotográficos – ou no que se tornou cada vez mais, e reverentemente conhecido, como fotolivro. Confesso que não gosto da palavra e que ainda hei-de conseguir uma melhor tradução para português de PhotoBook, short for Photography Book. 

Hoje, em 2016, acontece o 8.º Festival Fotobook, consagrado aos melhores livros impressos. 
Em 2014 foi criado o PhotoBookMuseum, projecto que presta homenagem a esta "forma central de expressão na fotografia". Aqui fica um excerto do conteúdo produzido para o explicar:

A paradigm shift in photography
Since the turn of the millennium, the photobook has rapidly become the central form of expression in photography. Thanks to digital technology, more photobooks have likely been published in the past ten years than in the previous 170. 
... A new generation of photographers, curators, historians, collectors and publishers see the photobook as a type of visual Esperanto...
A photography festival without a section on photobooks has become inconceivable. 
... Although photographic collections have for decades been an integral part of museum holdings, there is to date no museum dedicated exclusively to the photobook. The PhotoBookMuseum will change this.
A museum for the 21st century
The mission of the museum will be to promote the photobook as an independent artistic medium. The PhotoBookMuseum is intended to be a vibrant public space that educates a broad audience about the form, content and function of photobooks. Its motto could be this: away with showcases...
The photobook as a mobile exhibition
Photobooks can be complex things. They are more than just books of pictures. They make an artistic statement.... Once a photobook has been printed, its composition cannot be changed. An exhibition, on the other hand, can be modified any number of times: after the opening, for example, or when it is moved to a different site. Curators value this flexibility. Artists often don’t. For them, the photobook is a guarantee that their artistic statement will remain unchanged, wherever and whenever their book is read. In addition, it is simpler and less expensive by far for a compact photobook to travel than it is for a complete exhibition. Seen in this manner, the photobook is itself a mobile exhibition. 


Em Novembro de 2015 o Museu editou o seu primeiro Livro: 
Yaakov Israel. Legitimacy of Landscape. The PhotoBookMuseum.




outros photobooks links

Publicação em destaque

as fontes discretas

já no distante ano de 2009, Maria do Carmo Serén publicou um artigo sobre a minha tese de mestrado, a que chamou de " as fontes discre...