quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

postais profundos epidérmicos


  
Outro dia foi apresentado publicamente o livro (ou melhor, vários livrinhos numa mesma caixinha) que vou devorar assim que o tempo o permitir.
Tem por título "Portugal ilustrado em postais" e é uma das faces visíveis do projecto coordenado por Moisés Lemos Martins e Madalena Oliveira, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho
Porque a grande maioria das publicações ilustradas com postais existentes no mercado renega uma análise mais profunda deste precioso objecto gráfico, esta parece contrariar esta tendência.
Aliás, foi precisamente a questão daquilo que está à superfície ser, precisamente, o mais profundo, uma das mais enriquecedoras questões abordadas na apresentação pública desta pequena relíquia. Citando-se Paul Valérie, questionou-se a ideia comum de pensar que tudo o que é importante se situa a um nível profundo, subterrâneo, inacessível, quando, talvez, o que está à superfície (a epiderme, a imagem, a forma) seja o melhor reflexo do conteúdo, do profundo, da intimidade.

"o mais profundo é a pele"
Paul Valérie


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