quarta-feira, 27 de junho de 2012

delicada

Midget Carte . 41 x 82 mm
c. 1898-1904
© Brett Payne's Photograph Collection









Para além das famosas carte-de-visite, existiram antigamente muitos outros formatos de diferentes tamanhos. A "Midget Carte" era o formato mais pequeno disponível para o retrato fotográfico comercial. Introduzidas cerca de 1880, estas pequeninas fotografias só se tornaram populares no fim do século XIX. Mediam cerca de 3x1 5/8 inch (7,6x4,1 cm), ou seja, eram muito mais pequenas do que a carte-de-visite e significativamente mais baratas do que outro formato de retrato fotográfico.

para saber mais:
Non-standard Studio Portraits . Winter's card types . Le Format Mignonette . Blomfield's Midget Photographs . Bristow's Midget Carte Photographs . Two Promenade Midget Portraits . Professional Photographers in Worthing .

terça-feira, 26 de junho de 2012

document case

retrato de mulher.
© arquivo aliança | museu da imagem| c.m.b.

é caso para dizer que demos início a uma tarefa de grande responsabilidade.
está aí a número 1 do espólio de provas fotográficas do Arquivo Aliança 
[Museu da Imagem | Câmara Municipal de Braga]



document case by cochinilha
document case, a photo by cochinilha on Flickr.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tempo de Amor

Quando duas ou mais raparigas se sentam à mesa dum café, é certinho que a conversa vai acabar em amor. Hoje foi verão na esplanada do café e lembrei-me do refrão desta música que não consegui cantarolar de maneira a que a identificassem. Se a conversa for com duas brasileiras, então vai certamente aprender novas formas de falar, como trem, se namorar (você se namora?), pondo o carro na frente dos bois, esgotar a ficha, gozar, beijinho de selo... Vai aprender também (se é que não sabe ainda) que tentar proteger os outros do sofrimento (ocultando a verdade) é perpetuá-lo no tempo. Ao contrário do que possa parecer - um acto de altruísmo - é, na verdade, a mais pura cobardia. Mas tem que sofrer, mas tem que chorar, mas tem que querer, pra poder amar.




Ah, bem melhor seria 
Poder viver em paz 
Sem ter que sofrer 
Sem ter que chorar 
Sem ter que querer 
Sem ter que se dar 

Ah, bem melhor seria 
Poder viver em paz 
Sem ter que sofrer 
Sem ter que chorar 
Sem ter que querer 
Sem ter que se dar 

Mas tem que sofrer 
Mas tem que chorar 
Mas tem que querer 
Pra poder amar 

Ah, mundo enganador 
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe coisa mais triste que ter paz 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 

O tempo de amor 
É tempo de dor 
O tempo de paz 
Não faz nem desfaz 

Ah, que não seja meu 
O mundo onde o amor morreu

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 
E se arrepender, e se conformar 
E se proteger de um amor a mais 


Tempo De Amor
Baden Powell

sexta-feira, 22 de junho de 2012

a fervilhar

são joão by cochinilha
são joão, a photo by cochinilha on Flickr.
Já chegou à cidade o nosso antigo São João, que enche a cidade de manjericos, vendedores ambulantes, tendinhas de roupa (entre houseware vintage tuga, esculturas africanas, bayblades e túnicas indianas), roullotes com farturas ...
Ao fundo da avenida, as tradicionais mesas de madeira corrida onde o povo partilha o vinho saído da pipa, as fêveras a fervilhar e as sardinhas com pimento assado e batata cozida. Huum, tão bom!
O baptismo também já se instalou no nosso Este-Jordão, não sem (tentar) esconder o caterpillar e o work in progress com as redes verdes a que a regeração urbana nos tem habituado. O que nos vale é que...

Na noite de São João
Mandei embora a tristeza
Houve sardinhas com pão
E muito sobre vinho na mesa



segunda-feira, 18 de junho de 2012

salão nobre

salão nobre by cochinilha
salão nobre, a photo by cochinilha on Flickr.
Este sábado, durante uma "visita ao convento dos Remédios", conheci pela primeira vez o Salão Nobre da Câmara Municipal de Braga. Obra da década de 60 de oitocentos, tem as paredes pintadas com edifícios demolidos da cidade. Quem sabe não fossem antes pinturas de edifícios preservados e a história do património de Braga tem sido outra.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

o melhor café

O café "A Brasileira" abriu portas em Março de 1907, na esquina do Largo Barão de S. Martinho com a Rua de S. Marcos. Era seu proprietário Adolfo Azevedo, benemérito da cidade de Braga. Quando abriu, a Brasileira não era apenas um café, mas estabelecimento destinado à venda de café do Brasil, além de depositária de azeites especiais, vinhos finos e de consumo. Para que o público pudesse então “apreciar as inconfundíveis qualidades daquele café”, numa curiosa estratégia de marketing, a Brasileira servia, gratuitamente, todos os dias excepto aos domingos, desde as duas da tarde às oito da noite, uma chávena daquela preciosa bebida, a todos os fregueses que comprassem, pelo menos, meio quilo de café.
É hoje um clássico da cidade - o lugar onde se mantém "o café de saco à temperatura certa da tertúlia".

domingo, 3 de junho de 2012

Maná

Maná by cochinilha
Maná, a photo by cochinilha on Flickr.
Quase a chegar ao Largo dos Penedos, depois da Custódio Modas, do alfarrabista Fernando Santos e da Correaria Moderna, fica a CASA MANÁ, a loja com a montra mais fresquinha e colorida da cidade de Braga - sempre com uma cortina de bananas e uma mistura de aromas e sabores em cestos de verga sobre o passeio, que nunca fica fora de moda.

casa Maná
Rua dos Chãos, 143




Publicação em destaque

as fontes discretas

já no distante ano de 2009, Maria do Carmo Serén publicou um artigo sobre a minha tese de mestrado, a que chamou de " as fontes discre...