Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

cidade viva

fev. 2013 ©catarina basso Moro no centro. Tenho carro. Raramente uso o carro. A cidade debate a reabilitação do centro. É preciso habitar o centro. É preciso colocar parquímetros nas ruas que circundam a zona pedonal da cidade para que viver no centro se torne ainda mais caro. Já calcetaram a minha rua com pedras brancas. E agora? Agora, espero pela coerência das estratégias políticas e pela vinheta de morador que me isenta de mais encargos por morar no centro.

casamento

alliança xyz in Correio do Minho,  n.º 8846 (25 fev. 2013), p. 16. A fotografia que saiu hoje no Correio do Minho pertence ao arquivo de provas fotográficas do Museu da Imagem, que está a ser trabalhado pelas investigadoras Catarina Miranda Basso e Aline Soares . Faz parte de um álbum de casamento, por identificar.

mercado

mercado municipal. © arquivo aliança | museu da imagem| câmara municipal de braga O mercado coberto de Braga, à praça do município, começou a funcionar em outubro de 1915. Foi demolido nos anos 50, para dar lugar a "um dos mais lindos jardins de Braga, uma das praças mais formosas". É da década seguinte o novo mercado que ainda hoje serve a cidade, à praça do comércio, onde esteve instalado o mercado do peixe . [imagem fotográfica pertencente ao Arquivo Aliança, em depósito no Museu da Imagem da cidade de Braga. Foi publicada na rubrica alliança pixit, jornal Correio do Minho (n.º 7473 de 2 de maio de 2009, p. 4)]

A La Mia Casa

E eis que o capital humano trazido à cidade pelo Serviço de Voluntariado Europeu de Braga 2012 é aproveitado comme il faut ! (em genuína partilha com a cidade) inscrições, AQUI !

milagre

ex-voto  Os mais conhecidos não são estes, mas aqueles que mimam diferentes orgãos do corpo humano. Mas há ex-votos para todos os gostos, ou de todos os gostos, inclusivamente ex-votos fotográficos. Trazidos para a etnografia por Rocha Peixoto no início do século XX, a sua morfologia suscita curiosas observações. Fazer uma promessa é para cumprir. Se o que pedimos acontecer dizemos que é milagre. Depois temos de fazer o que prometemos (e a culpa é sempre do ex-voto). E para que servirão estes? - Olhe, queria um daqueles homens assim direitinhos por favor. - Completo, sim, com cabeça, tronco e membros (vestido, sim). - Menina, leve só o coração! Tomando-lhe o coração, tem-no inteiro, de corpo e alma (e é mais barato)! - Então não era o estômago? - Depende...

carolina

andará a natureza a repetir-se a ela própria? conheço uma menina com um sorriso destes...

Virgínia

A imagem do Alliança xyz que foi publicada hoje no Correio do Minho pertence ao espólio Maria Lemos, em depósito no Arquivo do Museu da Imagem. É uma carte-de-visite do final do século XIX, do atelier bracarense J.C. Abreu.

janelas fotográficas portuenses

O Arquivo Histórico Municipal do Porto, à Casa do Infante, alberga todo o sistema de informação administrativa da Câmara Municipal do Porto. Para além da documentação estritamente camarária, engloba ainda arquivos privados, que o Município do Porto adquire por compra e doação, com documentação relativa à cidade do Porto. Nos arquivos privados, há janelas para o mundo da fotografia da cidade do Porto: Arquivo Bonfim Barreiros  Arquivo Emílio Biel Arquivo Foto Guedes Arquivo José Albino Pereira de Carvalho

sorrisos

alliança xyz, in Correio do Minho, ano 76, n.º 8832 (11 fev. 2013), p. 14. A fotografia que saiu hoje no Correio do Minho faz parte do Arquivo Pelicano, outro dos arquivos da memória bracarense guardados no Museu da Imagem da cidade de Braga. São três sorrisos, sem dúvida. Serão sorrisos de irmãos, primos ou amigos?

infância

alliança xyz , in Correio do Minho (5 fev.2013), p. 14.

sobre a pele que há em mim

Quando o dia entardeceu E o teu corpo tocou Num recanto do meu Uma dança acordou E o sol apareceu De gigante ficou Num instante apagou O sereno do céu E a calma a aguardar lugar em mim O desejo a contar segundo o fim. Foi num ar que te deu E o teu canto mudou E o teu corpo no meu Uma trança arrancou E o sangue arrefeceu E o meu pé aterrou Minha voz sussurrou O meu sonho morreu Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada. Dá-me o quarto vazio da minha casa Vou deixar-te no fio da tua fala. Sobre a pele que há em mim Tu não sabes nada. Quando o amor se acabou E o meu corpo esqueceu O caminho onde andou Nos recantos do teu E o luar se apagou E a noite emudeceu O frio fundo do céu Foi descendo e ficou. Mas a mágoa não mora mais em mim Já passou, desgastei Para lá do fim É preciso partir É o preço do amor Para voltar a viver Já nem sinto o sabor A suor e pavor Do teu colo a ferver Do teu sangue de flor...

white tea

chá das cinco , a photo by cochinilha on Flickr. (anúncio de imprensa, 1944) Conta-se que um dos hábitos mais tipicamente britânicos, o "chá das cinco", foi introduzido na corte inglesa por Catarina de Bragança, quando a princesa portuguesa se casou com Carlos III de Inglaterra. Conta-se também que um dos hábitos mais tipicamente portugueses, o "chá das tias", foi introduzido pelas senhoras da cidade de Braga na confeitaria Benamor. Era obrigatório, ao final da tarde, pedir o tal chá branco, piscar o olho ao garçon e ir acompanhada de muitas amigas e de muita compostura. Conta-se também que o  chic chá branco não era pera doce ( mesmo apesar do baixo teor alcoólico ). Uma excelente moda, esta. Pena que a Benamor seja hoje uma sapataria. Não fosse esse o caso, a cidade de Braga ao final do dia seria de certeza muito mais alegre.