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Gustavo Val-Flores, arqueólogo da Câmara Municipal de Évora, integrou o elenco de luxo do II Colóquio Internacional Evolução da Paisagem Urbana: transformação morfológica dos tecidos históricos,
organizado pelo
Departamento de História da Universidade do Minho e investigadores do
CITCEM que teve lugar quinta e sexta (3 e 4 de Maio), entre equipa pluridisciplinar nacional e internacional. Manuela Martins e Maria do Carmo Ribeiro já nos habituaram à clareza e objectividade das suas comunicações - e em torno da rua verde: a evolução urbana de Braga na longa duração, só veio confirmar a sua qualidade.
A arqueologia "universitária" vs arqueologia "camarária" esteve em discussão no final da primeira manhã de conferências.
Redescobrir a história, sensibilizar a população para a importância do património, acrescentar camadas à história da cidade são objectivos comuns.
Infelizmente, parece que nenhuma cidade portuguesa serve de modelo para uma política concertada, que crie condições para que tal aconteça sem equívocos.
Redescobrir a história, sensibilizar a população para a importância do património, acrescentar camadas à história da cidade são objectivos comuns.
Infelizmente, parece que nenhuma cidade portuguesa serve de modelo para uma política concertada, que crie condições para que tal aconteça sem equívocos.
Algumas medidas fazem toda a diferença quando se trata de deixar para a posteridade o resultado dos estudos de hoje.
Algumas medidas como por exemplo a obrigatoriedade de se fazer o registo fotográfico das obras particulares da cidade (daquelas que removem o miolo do edifício e deixam à vista a fachada) poderiam ajudar a conhecer melhor as diferentes camadas de que é constituída a nossa cidade.
Algumas medidas como por exemplo a obrigatoriedade de se fazer o registo fotográfico das obras particulares da cidade (daquelas que removem o miolo do edifício e deixam à vista a fachada) poderiam ajudar a conhecer melhor as diferentes camadas de que é constituída a nossa cidade.
Gustavo disse que o cidadão de Évora é um historiador em potência. Isto poderá querer dizer que o proprietário de um prédio terá provavelmente o maior gosto em contribuir para o alargamento do conhecimento da cidade.
E o de Braga? Conhecerá o bracarense a sua história?
Como seria encarada a obrigatoriedade do registo do que vai ser destruído?
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