sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

white tea

chá das cinco by cochinilha
chá das cinco, a photo by cochinilha on Flickr.
(anúncio de imprensa, 1944)
Conta-se que um dos hábitos mais tipicamente britânicos, o "chá das cinco", foi introduzido na corte inglesa por Catarina de Bragança, quando a princesa portuguesa se casou com Carlos III de Inglaterra. Conta-se também que um dos hábitos mais tipicamente portugueses, o "chá das tias", foi introduzido pelas senhoras da cidade de Braga na confeitaria Benamor. Era obrigatório, ao final da tarde, pedir o tal chá branco, piscar o olho ao garçon e ir acompanhada de muitas amigas e de muita compostura. Conta-se também que o chic chá branco não era pera doce (mesmo apesar do baixo teor alcoólico). Uma excelente moda, esta. Pena que a Benamor seja hoje uma sapataria. Não fosse esse o caso, a cidade de Braga ao final do dia seria de certeza muito mais alegre.

5 comentários:

APS disse...

E a D. Catarina também levou para lá a receita de geleia (compota) de laranja. Que é das poucas coisas boas da gastronomia inglesa...

Anónimo disse...

tambem levou o lanche de pao com presunto,a que um seu apaixonado,conde de sanduisse, celebrizou e tomou seu nome,ao tornar obrigatorio esse manjar nos seus lanches

Anónimo disse...

e alguma informação ou recordação sobre a pastelaria ritz em braga? não há?:)

catarina wheelhouse disse...

não ;-(
(ainda não ;-) )

Anónimo disse...

Ia muito lanchar com meus Pais há Benamor ,comer os maravilhosos mil de folhas diferentes de todas as outras pastelarias ,esta a Benamor Nova ,porque a Benamor Velha do outro ladoera só para fazer as compras dos doces e numa sala ao ladofrequentada pelo sexo masculino bebia-se uns copinhos .Saudades enormes do Sr Vilela um senhor de uma amabilidade pouco vulgar . Sua familia deve ter orgulho desta linda pastelaria . Parabens pelo artigo ,uma familia pouco falada mas com uma história grande . isabel lopes

Publicação em destaque

as fontes discretas

já no distante ano de 2009, Maria do Carmo Serén publicou um artigo sobre a minha tese de mestrado, a que chamou de " as fontes discre...