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useful public archive for future use |
No final do século XIX e começo do
XX, centenas de fotógrafos amadores ingleses procuraram gravar os vestígios do
passado.
O movimento, conhecido como photographic survey movement, tinha como intenção registar a história cultural e social do país para construir um arquivo público para uso futuro.
Em The Camera as Historian, a antropóloga Elizabeth Edwards trabalha com um arquivo de cerca de 55000 fotografias tiradas por cerca de 1000 fotógrafos, a maioria dos quais até agora desconhecidos, que fazem parte deste movimento. Edwards aborda o photographic survey movement e as suas práticas sociais e materiais etnograficamente: considerando a forma como os fotógrafos amadores compreenderam o valor dos seus projectos, liga este movimento aos conceitos de lazer, de compreensão do local e do nacional, e à ascensão da fotografia popular. A sua análise da forma como os fotógrafos negociaram entre a objectividade científica e as respostas estéticas para o registo do passado levaram-na a argumentar que o photographic survey movement estava mais preocupado com a criação de um arquivo para um futuro antecipado, ou com a criação de um futuro que compreendesse o seu passado, do que com a nostalgia de um passado imaginado.
A antropóloga analisa a relação entre as narrativas locais, nacionais, a questão do estilo fotográfico (factual, pictórico e/ou pitoresco), a utilização de valores científicos, a ampla composição social dos fotógrafos, a comunhão de interesses e intenções entre as sociedades fotográficas e outras, como as folclóricas, a apresentação documental das fotografas e o acesso público das imagens.
É o que dizem.
Agora vamos ler a obra de Elizabeth Edwards, professora de História da Fotografia e directora do Photographic History Research Centre na Universdade Montfort, em Leicester.
O movimento, conhecido como photographic survey movement, tinha como intenção registar a história cultural e social do país para construir um arquivo público para uso futuro.
Em The Camera as Historian, a antropóloga Elizabeth Edwards trabalha com um arquivo de cerca de 55000 fotografias tiradas por cerca de 1000 fotógrafos, a maioria dos quais até agora desconhecidos, que fazem parte deste movimento. Edwards aborda o photographic survey movement e as suas práticas sociais e materiais etnograficamente: considerando a forma como os fotógrafos amadores compreenderam o valor dos seus projectos, liga este movimento aos conceitos de lazer, de compreensão do local e do nacional, e à ascensão da fotografia popular. A sua análise da forma como os fotógrafos negociaram entre a objectividade científica e as respostas estéticas para o registo do passado levaram-na a argumentar que o photographic survey movement estava mais preocupado com a criação de um arquivo para um futuro antecipado, ou com a criação de um futuro que compreendesse o seu passado, do que com a nostalgia de um passado imaginado.
A antropóloga analisa a relação entre as narrativas locais, nacionais, a questão do estilo fotográfico (factual, pictórico e/ou pitoresco), a utilização de valores científicos, a ampla composição social dos fotógrafos, a comunhão de interesses e intenções entre as sociedades fotográficas e outras, como as folclóricas, a apresentação documental das fotografas e o acesso público das imagens.
É o que dizem.
Agora vamos ler a obra de Elizabeth Edwards, professora de História da Fotografia e directora do Photographic History Research Centre na Universdade Montfort, em Leicester.
2 comentários:
Gostei muito do seu poste e da informação interessante que transmite.
E também queria desejar-lhe uma boa Páscoa!
Obrigada! E uma boa Páscoa para si também!
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